Metrópoles da América Latina: efeitos territoriais da globalização
Em outubro de 2012, o Observatório das Metrópoles promoveu o Seminário Internacional “Metrópoles da América Latina: Valle de México, Rio de Janeiro, São Paulo e Buenos Aires” com o propósito de dar continuidade ao debate sobre as possibilidades de interpretação dos processos atuais dos maiores e mais importantes centros urbanos do continente e analisar suas determinações concretas, a fim de avançar sobre a teorização dos efeitos do neoliberalismo nos territórios urbanos em seu nível mais desenvolvido (metrópoles e cidades dominantes).
O projeto de pesquisa comparada “As grandes metrópoles da América Latina: Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, Valle do México” tem sido desenvolvido desde 2010 pelo Observatório das Metrópoles em parceria com a Universidade Autônoma Metropolitana Unidade Xochimilco (UAM-X), Departamento de Teoria e Análises, representado pelo professor Emílio Pradilla Cobos; pela Universidade de Buenos Aires (UBA), representada pelos professores Pedro Pires e Pablo Cicolella; e os núcleos São Paulo do Observatório das Metrópoles, professoras Lúcia Bógus (PUC-SP) e Suzana Pasternak (USP), e Rio de Janeiro, representado pelo coordenador do instituto Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro.
De acordo com o vice-coordenador do Observatório Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro, o estudo comparativo prevê a análise das quatro metrópoles de maior população e importância econômica do continente latino-americano, tomando como base os efeitos territoriais da globalização neoliberal em países com regimes políticos de diferentes orientações e com distintas relações com os países capitalistas hegemônicos.
Um dos resultados do projeto é o livro “Grandes Metrópoles da América Latina: Buenos Aires, Rio de Janeiro, São Paulo e Valle do México”.
